“-
Porque choras, pai? - perguntou a Dora.
-
Não choro, filha, estou a dar de beber
a um peixe
que existe dentro de mim...
Dora
colou-me os braços à volta do pescoço.
-
Pai, és um poeta! - murmurou num sorriso.
-
E tu um poema! Respondi”
(João
Morgado - In: Diário dos Infiéis)
Nenhum comentário:
Postar um comentário